Em O Quarto Dia, entramos num maravilhoso cruzeiro, chamado O Belo Sonhador. Que em janeiro de 2017 acaba ficando cinco dias desaparecido, e é encontrado no golfo do México à deriva. Agora me diga, poderia ser simplesmente uma falha na comunicação do navio, uma pane no sistema não é? Claro! Se não fosse pelo simples fato de: Não há nenhuma pessoa viva no navio.
2.962 pessoas sumiram, sem deixar rastro. Teorias da conspiração são discutidas, e as autoridades investigam o que pode ter acontecido. Para piorar, não conseguem nenhum registro ou gravação de bordo, pois todos sofreram danos irreparáveis.
Confesso que são muitas narrativas diferentes, mas como os capítulos são curtos, depois que você entende como funciona, não se perde mais! Sem contar que em determinado momento, vemos o ponto de vista de um blogueiro, que relata o que se passava no navio, e também registros/notícias/depoimentos que deixam a leitura mais empolgante!
Fascinante! Sarah Lotz me prendeu de uma maneira surpreendente! Trazendo também assuntos como o estupro e o suicídio a tona, de uma maneira espetacular. Mas apesar de ter me prendido na história toda, o final deixou a desejar, ficou completamente aberto, e a autora poderia ter explorado mais. Não foi um final ruim, pelo contrário, foi até que bom. Mas poderia ter sido melhor. Se quer ler O Quarto Dia, leia pela aventura do livro em si, sem muitas expectativas para o último capítulo, ok? U_U
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